Na próxima terça-feira à noite, no BBC - Bar Belém Café é lançado um livro cujas receitas revertem a favor de uma ONG guineense "SOS- crianças
talibés", que luta contra o tráfico de menores no continente africano.
"Histórias sem aquele Era uma vez" (Porto Editora) foi escrito por 40 jornalistas que se associaram de forma altruista a esta nobre causa. As verbas angariadas com a venda do livro reverterão integralmente para a construção de um centro de acolhimento onde as crianças poderão permanecer até voltarem para as respectivas famílias.
De referir ainda que há frente deste projecto está o meu colega e amigo Luís Castro. Parabéns a todos!
Dezembro é de todos o pior mês do ano. Pelo menos, para mim! Se pudesse, arrancá-lo-ia do meu calendário. Adormeceria no dia 30 de Novembro e só acordaria dia 1 de Janeiro. Ou melhor, dia 2.Há muito que sofro desta fobia do mês de Dezembro e, anos após ano, parece que esta se agrava. Não me perguntem porquê, porque não sei explicar-vos. Ou talvez saiba e não o queira fazer. Nunca se sentiram a pessoa mais solitária do mundo, mesmo estando rodeados de uma multidão? Eu já. E em Dezembro esse sentimento é mais forte.
Dezembro é o mês de todas as hipocrisias. É o mês em que nos obrigamos a comprar prendas para a família, amigos, vizinhos, colegas, desconhecidos, como se o resto do ano não existisse, como se o resto do ano não fosse uma boa ocasião para oferecermos algo aos outros simplesmente porque nos apetece. É o mês em que se multiplicam os almoços e jantares de solidariedade para com os mais necessitados, como se no resto do ano essas mesmas pessoas não tivessem essas mesmas carências. É o mês de todas as promessas, em que garantimos não repetir os mesmos erros, sermos mais pacientes com os outros, mais coerentes com nós próprios, mais amigos do próximo, mas logo no dia 2 de Janeiro, tudo volta ao que era antes. E porquê fazer esse balanço em Dezembro? Por que não no dia do nosso aniversário? Nas férias? Numa outra ocasião que não esta?
Não gosto do mês de Dezembro, simplesmente porque não gosto!
Acreditem que não é piada! É mesmo verdade e a GNR juro, a pés juntos, que o que está por detrás desta ordem está uma questão de "solidariedade". Isso mesmo, de solidariedade para com aquele que ficou conhecido como o serial killer de Santa Comba Dão. Para aquele que assassinou três jovens e foi condenado a 25 anos de prisão por esses crimes.
A história conta-se em breves palavras. Na próxima segunda-feira, o cabo Costa faz anos e o comandante-geral da GNR quer "nomear um militar, de preferência voluntário" do Grupo Territorial de Viseu (ao qual ele pertencia) para o ir visitar nesse dia ao presídio de Tomar. Obviamente, que tal ordem, perdão!, pedido, causou mal-estar na corporação.
Confesso que não sei se o mais grave é o comandante-geral da GNR se ter lembrado de emitir esta ordem, perdão!, pedido, se a justificação dada, a da solidariedade para com um homicida. E esta, hein?
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