Garantem-nos confidencialidade e protecção total dos nossos dados pessoais. Mas na era das novas tecnologias todos os cuidados são poucos relativamente a estas matérias. E muitas vezes, as empresas e entidade que deveriam dar um exemplo nesta área, são as primeiras a quebrarem as regras.
Recentemente, um familiar meu comprou um cartão TMN. Quando tentou registar-se na página web da empresa como um novo utilizador, o pedido foi recusado porque aquele número de telemóvel - que ele acabara de comprar - já estava registado. Através do mesmo site, e fornecendo o seu e-mail, solicitou a password do registo, que lhe foi prontamente enviada. E na posse dessa palavra-passe entrou, finalmente, como utilizador. Qual não foi o seu espanto ao verificar que o seu número de telemóvel que estava registado em nome de uma pessoa que mora em Lisboa (na zona das Laranjeiras) e que, além do nome e morada completos, tinha acesso ao seu número de identificação bancária.
O que se passou? Provavelmente, há muitos anos, aquele número de telemóvel terá pertencido a outra pessoa. Uma vez que não era utilizado há muito tempo (não sei qual o período obrigatório), a TMN reactivou o número e vendeu-o. Esqueceu-se, no entanto, de eliminar o antigo registo na sua página web, permitindo que o novo utilizador tivesse acesso a este. Imaginem só se o cartão fosse vendido a alguém menos escrupuloso, que utilizassem esses dados pessoais para fins menos legais.
Depois deste caso, passei a ser ainda mais cuidadosa no que diz respeito a facultar os meus dados pessoais via net. E aconselho: se perderem ou vos roubarem ou desistirem de um número de telemóvel, tenham o cuidado de verificar se os vossos registos nas respectivas operadoras são devidamente destruídos e não ficam disponíveis a qualquer um. Não vá o diabo tecê-las!
Educação
Futilidades
História, Cultura & Património
Jornalismo
Mulheres no Mundo
Por Esse Portugal Fora
Grupo de Amigos de Canelas do Douro
Reflexões... sobre tudo e mais alguma coisa
Segurança/Crime
Viagens