Enquanto não se registar uma verdadeira catástrofe envolvendo edifícios antigos e degradados de Lisboa, vamos assistindo a pequenas tragédias, como a que aconteceu na noite passada num prédio em Campolide. Parte da fachada desprendeu-se e as varandas correm o risco de ruir. Os inquilinos queixam-se que as rendas são demasiados altas para casas que não oferecem as mínimas condições. O proprietário argumentará que são baixas de mais para que possa avançar com obras de requalificação. A Câmara justifica-se com os processos demasiado burocráticos necessários para intimar o proprietário do edifício a tomar medidas que garantam a segurança de quem ali mora e quem passa na rua, também sujeito a que algo lhe caia em cima da cabeça. Como sempre, parece que não há culpados. No meio de tudo isto, há vidas em jogo. Quantas serão necessárias perder para que, de facto, algo se faça em relação aos edifícios degradados de Lisboa?
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