O Governo do choque tecnológico, do computador Magalhães e das escolas ligadas à internet não conseguiu entregar, a tempo e horas, na Assembleia da República, o Orçamento de Estado para 2009. Apesar de ter sido esse mesmo Governo a solicitar a antecipação da data de entrega em um dia, devido a compromissos do senhor Ministro das Finanças. Apesar de este ter feito questão de sublinhar que "este documento, até o computador Magalhães abria". Pudera...
O Governo não entregou, a tempo e horas, nem sequer o documento por inteiro. Limitou-se a entregar no Parlamento uma pen USB com parte do documento, sem anexos, nem mapas. O dia foi de tal forma aziago em termos informáticos que até os próprios serviços da Assembleia da República tiveram dificuldade em fazer cópias dos documentos para entregar aos deputados. O que levou alguns destes a afirmar que "tudo não passou de uma encenação".
Argumentar que tudo se deveu a "complexidade dos documentos" e fingir que não se passou nada de anormal, como fez o primeiro-ministro (que recusou comentar o caso alegando ter pessoas à sua espera para jantar), não é próprio de um Governo que se diz adepto das novas tecnologias, que adopta políticas de desmaterialização de documentos e de serviços on-line, e muito menos dignificante de um primeiro-ministro que está constantemente a pedir aos portugueses que confiem nele porque, "ao contrário de outros", não vira a cara aos problemas.
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