Depois de ter descoberto "A Sombra do Vento", poucas semanas após ter visitado Barcelona pela primeira vez, andava ansiosa por ler este "Jogo do Anjo", do catalão Carlos Ruiz Zafón, um dos melhores escritores da actualidade. Que nos transporta, uma vez mais, para o universo dos livros, dos amores e desamores, dos sonhos e das frustrações, das amizades e inimizades, da vida. Sem dúvida, uma óptima forma de passar este fim-de-semana cizendo e chuvoso. Garantidamente, a não perder!
Apaixonante. Profundo. Arrepiante. Arrebatador. Comprei este livro numa feira, atraída pelo preço e pelo tema. Nunca tinha lido qualquer obra de John Grisham, mas ao fim das primeiras páginas fiquei completamente rendida. Ao ponto de dificilmente conseguir parar de ler. Para quem não conhece, "Câmara de Gás" conta-nos a história de Sam Cayall, membro do Ku Klux Klan, que em 1967 participa num atentado contra o escritório de um advogado que defendia os direitos dos negros. A explosão deixa o advogado mutilado e mata os dois filhos gémeos, de 5 anos. Doze anos depois, e após três julgamentos, Sam é condenado à pena de morte, na câmara de gás. Em 1990, a poucos meses da execução, Adam Hall, jovem advogado de Chicago, neto de Sam, regressa a Greenville para salvar o avô. Um livro imperdível!
Paulo Guinote e o seu blogue "A Educação do Meu Umbigo" estão de parabéns. Depois do sucesso na blogosfera, o autor transpôs para livros muitos dos seus textos críticos sobre o sistema educativo em Portugal. O lançamento está marcado para o próximo sábado, na Biblioteca Nacional.
Descobri José Saramago, o escritor, em 1992, quando espoletou a polémica em torno de O Evangelho Segundo Jesus Cristo, com o então subsecretário de Estado da Cultura, Sousa Lara, a excluir o livro da lista de concorrentes ao Prémio Literário Europeu sob o argumento de que este não representava Portugal. Revoltou-me o facto de um governante de um Estado laico censurar um livro porque este colocava em causa um dos dogmas da Igreja Católica. E fiquei deveras surpreendida ao ler tão polémica obra.
A partir daí, tentei ler todas as obras de José Saramago e sempre que é anunciado o lançamento de um novo livro, aí estou eu nas livrarias à procura dele. Devoro (passe o exagero!) cada livro de Saramago. E nem a sua escrita sui generis, que para muitos é motivo suficiente para deixar uma obra a meio, me leva a desistir. Saramago é um dos melhores autores de língua portuguesa da actualidade. Poucos como ele conseguem retratar a sociedade em que vivemos e denunciar os seus podres. Só alguém com uma sensibilidade acima do comum e uma relação estreita com a escrita é capaz de tal feito. Dez anos depois do Nobel, Saramago continua de parabéns!
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