Foi à tangente, mas Assembleia Legislativa dos Açores acabou por rejeitar ontem o diploma que visava a legalização das corridas de touros picadas no arquipélago. Não sem as habituais críticas daqueles que, em nome da tradição (como se esta tudo justifique), consideram que este não é um atentado à democracia e um entrave aos benefícios económicos que as corridas poderiam levar às ilhas.
Depois de os alunos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro terem excluído a garraiada do programa da semana académica, estamos perante mais um pequeno passo em prol dos direitos dos animais. Pequeno, mas importante passo!
A região autónoma dos Açores lançou uma curiosa campanha, em Lisboa, para promover o turismo nas ilhas, baseada sobretudo nos seus atractivos naturais. Na Praça de Espanha, por exemplo, colocaram algumas vacas leiteiras a pastar. E as vozes dos defensores dos direitos dos animais não se fizeram ouvir (e com razão).
Acontece que as vacas não são dos Açores, mas sim da Moita, na Margem Sul do Tejo. E, de acordo com o seu tratador, até estão habituadas ao barulho do trânsito, pois costumam pastar à beira da estrada. Só stressaram no primeiro dia, mas como não estão em época de produzir leite, não há problemas de maior.
Mas, se as vacas não são dos Açores, o que estão a fazer numa campanha de promoção do turismo do arquipélago?
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