Estreei-me hoje no tão badalado Campus da Justiça de Lisboa, no Parque das Nações. Um conjunto de modernos edifícios inicialmente construídos para escritórios, pelo qual o Estado (ou seja, todos nós contribuintes) paga anualmente 12,5 milhões de euros de renda. Não seria este um pormenor a destacar, não fosse o caso de o Estado (ou seja, todos nós) estarmos mal servidos. A sala onde hoje se realizou mais uma sessão de julgamento do processo Casa Pia é minúscula. Tem apenas 12 lugares para a audiência, o que, segundo vários colegas, já obrigou a que vários jornalistas fossem proibidos de assistir às sessões (que se querem públicas). O sistema de som não funciona, o que significa que tudo aquilo que é dito por magistradores, advogados, arguidos e testemunhas não é audível por quem está na audiência (mais uma vez, que se querem públicas). Já não bastavam as precárias condições de segurança em que o juiz Carlos Alexandre trabalhava, e prontamente denunciadas pela comunicação social, no que diz respeito aos jornalistas, as condições de trabalho não melhoraram em nada. E, uma vez mais, o que fica em causa é a Justiça!
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