A ânsia em querer esconder da opinião pública tudo o que possa beliscar a imagem do Governo dá azo a situações destas. Principalmente, quando se trata de um Governo desgastado, em que o maestro parece já não conseguir com que os seus ministros toquem todos ao mesmo ritmo. Se não, vejamos! Enquanto no plenário, o primeiro-ministro, em resposta a Paulo Rangel (PSD), dizia que Carlos Guerra tinha apresentado a demissão - e esta tinha sido aceite - do cargo de gestor do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODEP) há uma semana, depois de ter sido constituído arguido no âmbito do caso Freeport, cá fora, o ministro da Agricultura dizia aos jornalistas que ia "esta tarde" ter uma reunião "com o senhor arquitecto" para falar sobre o assunto. No plenário, José Sócrates dizia que já tinha sido tomada a decisão de nomear um substituto, que é o que "um Governo decente deve fazer". Cá fora, Jaime Silva assegurava que só tomaria uma decisão depois da "tal" reunião. Para um Governo liderado por um primeiro-ministro que se arroga combatente da mentira, este episódio nada abona em seu favor!
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