Depois de Viana do Castelo, Braga e Cascais, também Sintra se tornou um concelho anti-touradas. Cascais proibiu ainda a realização de circos com animais e Sintra condiciona o licenciamento de eventos envolvendo animais pela "não existência de actos que inflijam sofrimento físico ou psíquico, lesionem ou provoquem a morte do animal". Aos poucos, os decisores políticos estão a consciencializar-se da importância do bem-estar e vida animal, quer se tratem de animais domésticos, selvagens ou os de quinta. Defender espectáculos tão cruéis - como são as touradas - apenas em nome de uma tradição é próprio de quem se mantém num estado muito primário da evolução humana. Nem tudo deve ser tolerado em nome da tradição e as touradas não o devem ser de todo! Assim como o não são as lutas de cães ou de galos (apesar de, infelizmente, estas existirem). As tradições podem manter-se vivas na memória colectiva sem que para isso tenham que ser sistematicamente revividas. Podem ser recriadas de múltiplas formas e utilizadas de forma pedagógica, neste caso, demonstrando às novas gerações o quanto evoluímos relativamente ou respeito pelo bem-estar e vida do outro. Dos animais!
Educação
Futilidades
História, Cultura & Património
Jornalismo
Mulheres no Mundo
Por Esse Portugal Fora
Grupo de Amigos de Canelas do Douro
Reflexões... sobre tudo e mais alguma coisa
Segurança/Crime
Viagens