Cresce assustadoramente o número de desempregados em Portugal. Todos os dias, mais uma fábrica fecha portas, mais uma empresa reduz o quadro de pessoal, mais umas quantas dezenas de famílias ficam sem saber como sobreviver. Sim, porque é de sobreviver que se trata. A classe média, trabalhadora, já não consegue apertar mais o cinto. Durante anos e anos, viveu com a promessa do Eldourado e, no fim, o que lhe dão não é mais do que uma mão cheia de nada e um pontapé no rabo. Portugal é, em toda a Europa, o país onde o fosse entre ricos e pobres é maior. A justiça social e fiscal não existe e só agora, à beira das eleições legislativas, é que o primeiro-ministro promete reduzir as deduções fiscais dos mais ricos. Se for eleito. Se o povo lhe der a tão desejada maioria absoluta. É preciso não esquecer que foi este primeiro-ministro que terminou com a obrigatoriedade de declarar as manifestações de riqueza em sede de IRS. É preciso lembrar que este primeiro-ministro defende o fim dos paraísos fiscais (vulgo, offshores)... excepto o da Madeira. É preciso não esquecer que este primeiro-ministro nacionalizou de forma célere o BPN, mas diz desconhecer situações de falências fraudulentas e despedimentos ilegais. Quando está à vista de todos que muitos destes processos de despedimento colectivo, destes encerramentos não são mais do que um aproveitamento abusivo da crise económico-financeira para que o patronato possa a seu bel-prazer aumentar os lucros à custa, uma vez mais, da classe trabalhadora. Haja vontade de investigar!
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