Depois de uma professora de Psicologia de uma escola do Cerco, no Porto, ter classificado de "brincadeira" o facto de alguns alunos a terem ameaçado, na sala de aula, com uma pistola que - viria a saber-se mais tarde - era de plástico, foi hoje noticiado pelo Correio da Manhã que a Câmara Municipal de Porto de Mós ofereceu, como presente de Natal, aos alunos do sexo masculino das escolas do primeiro ciclo uma pistola de plástico que lança setas para um alvo de cartão. De facto, numa época em que, mais do que nunca, se apela à união e à paz entre os povos, nada melhor do que oferecer às crianças brinquedos que invocam a guerra, a desunião, o lado negro do ser humano. O mais preocupante, a meu ver, é o facto de o presidente da Autarquia argumentar que desconhecia o conteúdo do presente e que este foi escolhido, pasme-se!, pela psicóloga, socióloga e assistente social do Gabinete de Educação Municipal. Não sei que género de cidadãos o autarca pretende que as suas crianças sejam, mas certamente que os pais não deverão ter achado muita graça a esta brincadeira de mau gosto.
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