Estou seriamente preocupada com o nosso primeiro-ministro!
De verdade que estou.
Quer queiramos, quer não, trata-se do líder do Governo que comanda os destinos de Portugal (pelo menos, durante mais um ano). E José Sócrates e os seus ministros diariamente dão sinais claros de desgaste intelectual (para não dizer desonestidade intelectual) de que o caso BPN é só o último episódio.
Estou mesmo preocupada. Não é crível que um primeiro-ministro diga uma barbaridade (será que vou ser acusada de delito de opinião?!) como esta, proferida à saída do debate do Orçamento de Estado, na Assembleia da República, a propósito continuidade no cargo do governador do Banco de Portugal: "Há momentos em que temos que escolher entre o infractor e o regulador. Este é o momento para apoiarmos o regulador (...)".
Por mais que pense, não consigo vislumbrar uma situação em que um Governo, um Estado, deva defender um infractor, seja ele quem for. Não vivemos num Estado de Direito, no qual quem comete uma transgressão deve ser sancionado? Pode ser discutida a forma e duração desta sanção, mas não a sua aplicabilidade.
Será que sou eu quem está errada?
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