É assim que maioria dos fumadores se deve sentir desde que a nova lei anti-tabaco entrou em vigor, no início do ano, e que obriga as empresas e estabelecimentos de restauração e bebidas a ter salas especiais para quem fuma. Há dias, no programa "Praça da Alegria" (RTP 1), Luísa Castel-Branco insurgia-se contra a nova lei e a perseguição que agora é feita aos fumadores, argumentando que têm todo o direito a fumar onde quiserem, quando quiserem e quanto quiserem, comparando o vício de fumar com o vício das drogas no que diz respeito às consequências para terceiros. E nem o médico que estava no mesmo programa conseguiu fazê-la crer que é diferente para uma pessoa levar com o fumo de outra do que ver, por exemplo, um toxicodependente a injectar-se na rua.
Conheço vários tipos de fumadores. Desde aqueles que nunca tiveram coragem de assumir perante @ companheir@ que têm esse hábito, até àqueles que são perfeitamente susceptíveis aos argumentos dos não fumadores, até aos que se insurgem quando alguém lhes pede para atirar o fumo para o outro lado. Nada tenho contra quem fuma se não estiver a prejudicar a minha saúde. Penso, no entanto, que deveriam ter sido dados outros passos, antes de publicar uma lei tão restritiva e que, ao mesmo tempo, comporta tantas excepções e que coloca tantas dúvidas mesmo aos organismo que têm a obrigação de a fazer cumprir.
Afinal, sempre ouvi dizer que não é com vinagre que se apanham moscas. Será que esta legislação tão apertada terá mesmo os efeitos pretendidos?
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